domingo, 14 de dezembro de 2014

Esfinge: a guardiã dos mortos

A maior escultura de pedra do mundo ressurgiu das areias do deserto depois de milênios protegendo as tumbas dos faraós

A Grande Esfinge de Gizé impressiona. Primeiro, por seu tamanho – com 72 metros de comprimento e 20 metros de altura, ela é a maior escultura de pedra do mundo. Depois, pelos mistérios que cercam sua origem.
A criatura, com cabeça de homem e corpo de leão, foi moldada em pedra calcária há 4500 anos (há uma teoria que aumenta essa idade para incríveis 10 mil anos). Provavelmente foi esculpida por ordem do faraó Quéfren para simbolizar seu poder e sabedoria. Hoje ela guarda a entrada do complexo das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no planalto de Gizé, perto do Cairo. O local também é chamado de necrópole.
Os egípcios chamavam a esfinge de shesep-ankh, que significa “imagem viva”. Os gregos traduziram erradamente para sphigx, que significa “atar, ligar” – já que s unem um elemento animal (nem sempre é o leão) a um elemento humano.
MARAVILHA ENTERRADA
Embora tenha resistido, a escultura está distante da maravilha que foi no passado. A cor original,o nariz e a barba sumiram, os olhos foram danificados e há grandes rachaduras em sua superfície.
Por volta de 1400 a.C., o faraó Thutmosis já havia percebido seu desgaste e teria sido o primeiro a mandar restaurá-la. Ele registrou o feito numa estela (bloco de pedra) que ainda está entre as patas dianteiras da criatura. Outros faraós também fizeram restaurações, mas foi a natureza quem mais colaborou para a conservação da esfinge. “Ela ficou enterrada sob as areias do deserto do Saara e, durante séculos, foi poupada”, diz o egiptólogo Júlio Gralha, professor de História Antiga e Medieval na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
A partir da década de 1920, a esfinge foi desenterrada. A escultura começou então a erodir sob os ventos e a umidade do ar. Várias tentativas de restauração feitas de 1955 a 1987 só pioraram a situação. Antigos blocos de pedra foram substi- tuídos por novos, alterando sua forma. Para cobrir as rachaduras, foram utilizados gesso e cimento. Resultado: a esfinge rejeitou as novas camadas de pedra e argamassa, e grandes pedaços começaram a ruir. Foi necessária mais uma década de trabalhos, concluídos há oito anos, para corrigir os erros de restauração.
Os especialistas optaram por submeter a rocha original a um tratamento. “Eles decidiram agir como os antigos e foram em busca de pedras semelhantes àquelas utilizadas nos tempos dos faraós”, afirma Gralha. Mas o monumento não está livre de ameaças – como as substâncias contidas no ar poluído do Cairo e as vibrações no solo causadas pelo crescimento da capital. Sem falar do eterno espírito de porco de saqueadores e turistas do passado e do presente.
AMEAÇA DO ALÉM
Na mitologia egípcia, o leão aparece como guardião dos lugares sagrados, como as tumbas dos faraós. A Esfinge de Gizé seria o próprio Quéfren transformado em deus, depois de sua morte, protegendo a necrópole. Nela há uma inscrição que diz: “Eu protejo a capela do teu túmulo. Eu guardo tua câmara mortuária. Eu mantenho afastados os intrusos. Eu jogo os inimigos no chão e suas armas com eles. Eu expulso o perverso da capela do sepulcro. Eu destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para que não possam mais sair”.

Curiosidades
Fanático religioso teria arrancado o grande nariz do monumento 122 anos antes do descobrimento do Brasil
As esfinges egípcias tinham três formas básicas: a androsfinge (corpo de leão e cabeça de gente), a criosfinge (corpo de leão e cabeça de ovelha) e a hierocosfinge (corpo de leão e cabeça de falcão). Essas palavras são gregas. Não se sabe que nome os egípcios davam, na época, a esses tipos de escultura.
CADÊ O NARIZ?
Também não se sabe onde a Esfinge de Gizé perdeu o nariz, de 1 metro de largura. Segundo lendas, ele teria sido arrancado por balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte. Mas desenhos do monumento feitos em 1737 já ilustravam a estátua sem o órgão. O historiador egípcio al-Magrizi, do século 15, atribui o vandalismo a Muhammad Sa’im al-Dahr, um fanático religioso que, em 1378, ao ver camponeses deixando oferendas à esfinge na esperança de aumentar suas colheitas, teria destruído a parte mais frágil da obra.

Um dos maiores mistérios da humanidade as Pirâmides

Pirâmide de Quéops 

"A área da Pirâmide de Quéops é de 53 mil metros quadrados, sua altura é de 137 metros, passagens levam ao seu interior, seu peso 6 milhões e meio de toneladas, o peso de 65 mil locomotivas, a 7° maravilha do mundo é composta por 2 milhões e 300 mil blocos de pedra, cada um pesando 2,5 toneladas transportados de um lado ao outro lado do Rio Nilo, mas como isso era possível ? Se não havia guindastes nem caminhões, um enigma. Calculemos se 20 mil operários levassem e colocassem 10 blocos por dia ainda assim ela levaria 604 anos para ser concluída, portando jamais poderia ser construida por um so faraó. Se multiplicarmos a altura da pirâmide por 1 milhão temos a distância da terra ao sol, sabemos que uma linha que passa em seu interior, divide os continentes e or mares em 2 partes iguais, seria tudo isso mera coincidência ? Um matemático descobriu no fim do século 16 o número geométrico Pi, se dividirmos a circunferência da base da pirâmide pelo dobro da sua altura acharemos o numero Pi, 4 mil anos antes de ter sido descoberto, seria outra coincidência ? Não, não se deve levar esses dados matemáticos e astronômicos como pura coincidência."





sábado, 13 de dezembro de 2014

Batalha de Bouvines

Batalha de Bouvines27 de julho de 1214, foi o primeiro grande conflito internacional de alianças entre forças nacionais na Europa.

O conde de Flandes, recusava os vínculos de vassalagem que lhe uniam a Filipe Augusto de França . Para rompê-los se aliou com o conde Renaud, de Borgonha, com o rei da Inglaterra João sem Terra, e com Oto IV de Brunswick, imperador germânico.
Segundo Jean Favier, Bouvines é "uma das batalhas decisivas e simbólicas da história de França". Para Philippe Contamine, "a batalha de Bouvines teve, ao mesmo tempo, importantes conseqüências e uma grande repercussão". Oto perdeu sua coroa e o Sacro Império Romano Germânico se desintegrou.
Filipe Augusto venceu o imperador da Alemanha, Oto IV, e o rei da Inglaterra, João Sem Terra, na Batalha de Bouvines.

Magna Carta

Magna Carta (significa "Grande Carta" em latim), cujo nome completo é Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), é um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.


Uma das cópias certificadas da Magna Carta preparadas em 1215

Antecedentes históricos

Após a conquista normanda de 1066 e os desdobramentos históricos do século XII, o rei da Inglaterra se tornara na virada do século XIII um dos soberanos mais poderosos da Europa, devido ao sofisticado sistema de governo centralizado introduzido pelosnormandos e às amplas possessões anglo-normandas no continente. Entretanto, uma extraordinária sequência de fracassos da parte do rei João - que subira ao trono inglês no início do século XIII - levou os barões ingleses a se revoltar e a impor limites ao poder real.
Foram três os seus grandes fracassos.
Primeiro, o rei não tinha o respeito dos seus súditos, devido à maneira pela qual tomou o poder após a morte de Ricardo Coração-de-Leão. João mandou aprisionar e, ao que parece, liquidar o seu sobrinho e co-pretendente ao trono, Artur da Bretanha, causando a rebelião da Normandia e da Bretanha contra o rei inglês.
Em segundo lugar, João fracassou em sua tentativa de reconquistar os territórios ingleses tomados por Filipe Augusto de França, fracasso este que ficou patente com a batalha de Bouvines, em 1214. Não é por este motivo que João é chamado de "Sem Terra" (Lackland), mas sim porque, sendo o filho mais novo, não recebera terras em herança, ao contrário de seus irmãos mais velhos.
O terceiro fracasso de João foi envolver-se numa controvérsia com a Igreja Católica acerca da indicação do Arcebispo da Cantuária. O rei recusou-se a aceitar a indicação feita pelo Papa para a posição e, em consequência, a Inglaterra foi colocada sob sentença de interdição até que João se submetesse, em 1213.



O rei João Sem Terra assinando a Carta Magna.

João de Inglaterra





João
Rei da Inglaterra e Lorde da Irlanda

Duque da Normandia e Aquitânia

João (Oxford, 24 de dezembro de 1166 – Newark, 19 de outubro de 1216), também conhecido como João Sem-Terra, foi o Rei da Inglaterra de 1199 até sua morte. Após a Batalha de Bouvines, João perdeu o Ducado da Normandia para o rei Filipe II de França, resultando na queda de quase todo Império Angevino e contribuindo para o crescimento da dinastia Capetiana no século XIII. APrimeira Guerra dos Barões no final de seu reinado levou a selagem da Magna Carta, um documento que algumas vezes é considerado como um dos primeiros passos rumo a Constituição do Reino Unido.
João, o filho mais novo de Henrique II de Inglaterra e Leonor da Aquitânia, não tinha esperanças inicialmente de herdar terras significativas. Ele tornou-se o filho favorito de seu pai após uma frustrada rebelião de seus irmãos mais velhos entre 1173 e 1174. João foi nomeado Lorde da Irlanda em 1177 e recebeu terras na Inglaterra e no continente. Seus irmãos mais velhos, Guilherme,Henrique e Godofredo, morreram jovens; quando Ricardo I tornou-se rei em 1189, João era um herdeiro em potencial ao trono. Ele tentou sem sucesso uma rebelião contra os administradores reais de Ricardo enquanto o rei participava da Terceira Cruzada. Mesmo assim, João foi proclamado rei em 1199 depois da morte de Ricardo, chegando a um acordo com Filipe II em 1200 para reconhecer sua posse das terras continentais angevinas.
Quando a guerra voltou a estourar com a França em 1202, João conseguiu vitórias iniciais, porém a falta de recursos militares e seu tratamento de nobres normandos, bretões e angevinos resultaram na queda de seu império no norte da França em 1204. Ele passou grande parte da década seguinte tentando reconquistar essas terras, levantando enormes receitas, reformando as forças armadas e reconstruindo alianças continentais. As reformas judiciais de João tiveram um impacto duradouro na Inglaterra, também mostrando-se uma fonte adicional de receitas. O rei foi excomungado em 1209 após uma discussão com o Papa Inocêncio III, porém a questão foi resolvida em 1213. João tentou derrotar Filipe novamente em 1214, porém falhou. Ao voltar para a Inglaterra, ele enfrentou uma rebelião de muitos de seus barões, que estavam insatisfeitos com suas políticas fiscais e o tratamento recebido. Apesar de João e os barões terem concordado com a Magna Carta em 1215, nenhum dos lados cumpriu as exigências do acordo. Uma guerra civil começou pouco depois, com os barões recebendo ajuda de Luís VIII de França. Logo o confronto chegou em um impasse. João morreu de disenteria em 1216 enquanto fazia campanha no leste da Inglaterra; os apoiadores de seu filho Henrique III conseguiram derrotar Luís e os barões rebeldes no ano seguinte.
Crônicos contemporâneos muito criticaram João como rei e desde então seu reinado foi assunto de grande debate e revisões históricas do século XVI em diante. O historiador Jim Bradbury resumiu a opinião histórica contemporânea das qualidades positivas de João, salientando que ele é normalmente considerado um "administrador dedicado, um homem e general capaz". Mesmo assim, historiadores modernos concordam que ele também tinha muitas falhas, incluindo aquilo que Ralph Turner descreve como "traços de personalidade de mau gosto, até mesmo perigosos", como mesquinhez, maldade e crueldade. Essas qualidades negativas mostraram-se um abundante material para escritores na era vitoriana, e João permanece até hoje um personagem recorrente na cultura popular ocidental, principalmente como vilão em filmes e histórias mostrando as lendas de Robin Hood.

João de Inglaterra
Casa de Plantageneta
24 de dezembro de 1166 – 19 de outubro de 1216
Precedido por
Ricardo I
Royal Arms of England (1198-1340).svg
Rei da InglaterraDuque da Normandia e Conde do Maine
6 de abril de 1199 – 19 de outubro de 1216
Sucedido por
Henrique III
Novo títuloLorde da Irlanda
maio de 1177 – 19 de outubro de 1216
Precedido por
Leonor e Ricardo I
Duque da Aquitânia
6 de abril de 1199 – 19 de outubro de 1216
com Leonor (1199–1204)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Inglaterra

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Frases e pensamentos - Verso ZEN

"Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é Aquilo, não deves afirmar ou negar nada. Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade, E o que quer que seja negado não é verdadeiro.
Como alguém poderá dizer com certeza o que Aquilo possa ser ?
Enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que É ?
E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma região onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir ?
Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio, silêncio - e um dedo apontando o Caminho. "

Tiahuanaco alimenta mitos e curiosidade

Tiahuanaco alimenta mitos e curiosidade


A 72 km de La Paz encontra-se Tiahuanaco, capital arqueológica do país, onde estão as ruínas dos tiahuanacotas, que viveram entre 600 a.C. e 1200 d.C. Foram uma das sociedades que deram origem ao império inca. O centro cerimonial do local data do ano 700 a.C.


A precisão da arquitetura impressiona. Dizem que as rochas que compõem as ruínas foram extraídas a cerca de 70 km do local. Muitas pesam mais de cem toneladas e foram lixadas à mão até que a superfície ficasse lisa. A operação poderia ter durado mais de um ano. O trabalho era feito com tal exatidão que os tiahuanacotas apenas sobrepunham as rochas umas sobre as outras, sem a necessidade de ligas como cimento. Não é possível inserir uma folha de papel sequer nos vãos.
As ruínas também mostram a preocupação que havia com a captação de água. Por todos os lados há sistemas para armazenar água da chuva. Na construção principal existe um buraco onde a água parada refletia as estrelas. O local possivelmente era usado para observação astrológica.
Um dos mais belos templos é o dedicado aos mortos, ou à terceira vida humana (para os tiahuanacotas, havia vida no céu, na terra e sob a terra)


Da para entender porque o governo Americano confiscou os trabalhos de Nikola Tesla depois de sua morte, isso explica porque ele é um cientista esquecido, mesmo tendo revolucionado o mundo com seus inventos, porque suas ideias avançadas não eram aceitas, o sistema não tolera isso. 

"Eu expliquei uma máquina voadora que eu tinha concebido, e não uma invenção ilusória, mas com base de em sólidos princípios científicos, que se tornará realizável completamente pela minha turbina e em breve será dada ao mundo."
"Quando eu tenho uma ideia, eu começo a construí-la totalmente em minha imaginação. Eu mudo a construção, aperfeiçoou e opero o dispositivo em minha mente. É absolutamente irrelevante para mim eu executar a minha turbina em pensamento ou testá-la na minha oficina. Eu ainda observo se está fora de equilíbrio. Não existe qualquer diferença, os resultados são os mesmos. Desta forma, eu sou capaz de rapidamente desenvolver e aperfeiçoar a concepção sem tocar em nada." "Minha turbina vai substituir todos os antigos motores em todo o mundo." Nikola Tesla, em sua autobiografia. 

Frases e pensamentos - Uma Parábola -

Uma Parábola
Certa vez, disse o Buda uma parábola:
Um homem viajando em um campo encontrou um tigre. Ele correu, o tigre em seu encalço. Aproximando-se de um precipício, tomou as raízes expostas de uma vinha selvagem em suas mãos e pendurou-se precipitadamente abaixo, na beira do abismo.
O tigre o farejava acima. Tremendo, o homem olhou para baixo e viu, no fundo do precipício, outro tigre a esperá-lo. Apenas a vinha o sustinha.Mas ao olhar para a planta, viu dois ratos, um negro e outro branco, roendo aos poucos sua raiz. Neste momento seus olhos perceberam um belo morango vicejando perto.
Segurando a vinha com uma mão, ele pegou o morango com a outra e o comeu.
"Que delícia!", ele disse.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Frases e pensamentos - Siddhartha Gautama Buddha


"Existe uma esfera onde não é terra, nem água, nem fogo, nem ar... que não é nem este mundo e nem outro, nem sol e nem lua. Eu nego que esteja vindo ou indo, que permanece e que seja morte ou nascimento. É simplesmente o fim do sofrimento. Essencialmente todos os seres vivos são Budas, dotados de sabedoria e virtude, mas como a mente humana se inverteu através do pensamento ilusório, não o conseguem perceber". Mestre Buda - Sakyamuni Siddhartha Gautama Buddha

Frases e pensamentos - Mahatma Gandhi


"Ensaia um sorriso e oferece-o a quem não teve nenhum. Agarra um raio de sol e desprende-o onde houver noite. Descobre uma nascente e nela limpa quem vive na lama. Toma uma lágrima e pousa-a em quem nunca chorou. Ganha coragem e dá-a a quem não sabe lutar. Inventa a vida e conta-a a quem nada compreende. Enche-te de esperança e vive à sua luz. Enriquece-te de bondade e oferece-a a quem não sabe dar. Vive com amor e fá-lo conhecer ao Mundo."

Mahatma Gandhi

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Lista de nomes de pensadores mencionados na aula

1 - Ellen Semple
2 - karl Ritter
3 - Arthur Schopenhauer
4 - Alexander Von Humboldt
5 - Lucien Febvre
6 - Friedrich Ratzel
7 - Stella Bresciani
8 - Pierre  Clastres
9 - Karl Marx
10 - Leopold Von Ranke
11 - Friedrich Engels
12 - Marc Bloch
13 - Clarissa Pinkola
14 - Michel Vovelle
15 - Robert Darnton
16 - Francisco Weffort
17 - Nicolau Maquiavel
18 - Antonio Carlos Moraes
19 - Thomas Hobbes
20 - Francis Bacon
21 - Immanuel Kant
22 - Zygmunt Bauman
23 - Walter Benjamin
24 - Albert Schweitzer
25 - Edgar Morin
26 - David Harvey
27 - Tales de Mileto
28 - René Descartes
29 - Aristóteles
30 - Platão
31 - Charles Darwin
32 - Herbet Spencer
33 - Auguste Comte
34 - Parmênides

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Utnapishtim, o Noé Sumério.

O livro historicamente reconhecido como o mais antigo do mundo, chama-se EPOPÉIA DE GILGAMESH ou ÉPICO DE GILGAMESH que conta um pouco sobre a história do monarca Gilgamesh, o quinto rei da cidade de Uruk após a enchente, que teria ocorrido por volta de 2.700 antes de cristo. Gilgamesh conhece Utnapishtim (em babilônico), filho de Ubara-Tutu rei de Shurrupak. Utnapishtim ou Ziusudra (em sumériano) também foi citado no conto "Enuma Elish", um poema sumério escrito pelo menos 1.000 anos antes da bíblia. O poema conta sobre o desgosto do Deus Enlil (deus do ar, tempestades, raios e trovões) com os habitantes da região e resolve lançar sobre eles uma enchente.

Havia, porém, um deus que admirava os humanos e em especial a Utnapishtim. Seu nome eraEnki (deus do conhecimento, sabedoria, das águas, dos rios e da chuva) era meio-irmão de Enlil e sob suas instruções, Utnapishtim constrói uma embarcação e nela coloca a "semente da vida" ou "semente dos seres vivos" isto poderia incluir sua família, bem como animais de estimação e também os que seriam usados para sobrevivência.
Fragmento das tábuas de argila com escrita cuneiforme onde se conta a história de Gilgamesh



Trecho do diálogo entre Utnapishtim e Gilgamesh:
Utnapashtim contou a Gilgamesh que abriu uma portinhola e soltou uma pomba. Que a pomba voou à procura de terra firme, mas não a encontrou e retornou. Contou então que soltou uma andorinha, mas o resultado foi o mesmo. Finalmente, disse que soltou um corvo e esperou. E o corvo não regressou.

- Deduzi que devia haver terra firme em alguma parte. Depois de um tempo, o barco pousou no topo de uma montanha que despontava das água. Foi aí que eu vi que os deuses cumpriram com a palavra.
- O que você viu?
- Vi Ishtar fazer brotar no horizonte um arco-íris. Agora, sempre que vejo um, sei que os deuses reafirmam seu compromisso de não destruir totalmente a humanidade.

Gilgamesh encontra Utnapishtim



Centenas de anos mais tarde, os hebreus utilizam esta história e adulteram-na de acordo com seus interesses de forma a criar um personagem patriarcal para seu povo e uma história para este. Esta seria uma das primeiras mitologias do primeiro livro (Gênesis) do conjunto denominado Torá, um conjunto de cinco livros (pentateuco em grego) ao todo que viria a ser a bíblia dos judeus.

Com o objetivo de controlar politicamente a nação hebraica, o Torá (termo de origem hebraica) é a palavra com o significado que combina LEI e ENSINAMENTOS. Seria uma cartilha para que o povo respeitasse e com isto fosse temente aos seus líderes e ao novo Deus que estava sendo criado.


Referências:
1º BURNS, Edward McNall, "História da Civilização Ocidental"
2º [Gilgamesh - Religion and Mythology / Stephen Mitchell]
3º [Enuma Elish: the Epic of Creation - Leonard W. King]
4º [Gilgamesh (new translation) - Stuart Kendall]

     

     

"mingau de farinha e do balde de água" - Epopéia de Gilgamesh


A alegoria do "mingau de farinha e do balde de água", usada na Epopéia de Gilgamesh para descrever a visão da Terra, a grande distância, bem ilustra o que foi visto pelos astronautas das eras pré-históricas.
As verdades e realidades daqueles tempos remotíssimos passaram pelas lendas, pelos mitos e pelas escrituras sagradas. Cumpre-nos chegar ao cerne dessas tradições para, por fim, termos em mãos a verdadeira, a legítima história primitiva do homem.
Todos nós deveríamos estar interessados neste saber, pois as perguntas "De onde viemos ? - Para onde vamos ?" comovem todos os povos do planeta Terra.
Na mitologia, o espaço cósmico está sendo "percorrido", desde milênios.

Bombardeio de napalm - Fatos da história


Guerras não são soluções, apenas deveria ser a ultima alternativa infelizmente, todos os lados sofrem, principalmente os inocentes.

1972 de 9 anos de idade Kim Phuk (centro) corre a partir do bombardeio de napalm a estrada perto de Trang Bang. A imagem deu a volta ao mundo e levantou uma onda de protestos contra a política criminosa dos EUA no Vietnã.

domingo, 30 de novembro de 2014

Os Anasazi

Palácio do Penhasco ou Cliff Palace noParque Nacional de Mesa Verde
Os Anasazi eram um antigo povo indígena norte americano que viveu onde hoje fica o Four Corners, nos Estados Unidos, cerca de 1.200 a.C. A sua civilização deixou vários monumentos litúrgicos em diferentes locais, dos quais dois destes foram classificados como patrimônio mundial pela UNESCO . Os restos encontrados mostram um conhecimento de cerâmica, tecelagem e irrigação. Além disso faziam observações dos movimentos solares e usavam símbolos que, até o momento, não foram decifrados. Considera-se que os atuais descendentes dos índios Anasazi são os índios pueblo (como os Zuni e os Hopis) mas não se sabe ao certo se realmente existe continuidade étnica entre estes povos e os anasazi ou apenas continuidade geográfica. 

Etimologia

A civilização dos Anasazi desapareceu completamente antes da chegada dos europeus à América. Não se sabe, já que não existem provas escritas, como se auto-intitulavam os anasazi e a sua conexão étnica com povos modernos é alvo de discussões. De fato o nome anasazi é apenas o nome que os navajos contemporâneos dão ao antigo povo construtor de cidades. A palavra anasazi significa «os antigos» ou « os antigos inimigos»  em língua navaja. Os índios hopi usam a palavra a Hisatsinom já que consideram a palavra anasazi desrespeitosa. Por último, os historiadores sob a designação anasazi agrupam algumas culturas similares que residiram na mesma zona como os hohokam, los mogollon e os pataya, que desapareceram todas antes do século XVI.

Fontes

Existem diversas fontes para reconstruir a existência do anasazi:
  • Os relatos tradicionais dos povos ameríndios, transmitidos oralmente. O artesanato e as crenças dos descendentes dos anasazi permitem formular uma série de sérias hipóteses.
  • O testemunho dos conquistadores espanhóis que exploraram a região a partir do século XVI. A expedição mais importante foi a de Francisco Vásquez de Coronado, que procurava a cidade do ouro de Cíbola. As crónicas e cartas enviadas pelos exploradores são uma importante fonte de informações, se forem avaliadas com cuidado.
  • Nos finais do século XIX, os agricultores Charley Mason e os irmãos Wheterill descobriram importantes locais anasazi. As escavações começaram realmente com o sueco Gustav Nordenskjöld. O clima árido da região permitiu uma boa conservação de milhares de objetos em FIBRA vegetal (lanças de madeira, flechas de cana, tecidos de algodão) ou animal (tendões, peles). Vários esqueletos têm sido estudados por antropólogos, que apresentaram dados sobre a SAÚDE, a alimentação e a morfologia dos anasazi.
O seu desaparecimento está relacionado com a lenda do pássaro de fogo, o qual se acredita que as suas aparições coincidiam com certas datas de alinhamento estelar.

Cronologia

Contexto geral


A região dos anasazi (a rosa) e as culturas vizinhas Hohokam (a amarelo) e Mogollón (a verde). As zonas arqueológicas mais importantes são os de Mesa Verde, Canyon Chaco eAcantilado Gila. Esta zona forma super-área cultural da Oasiamérica.
Segundo as últimas teorias, os primeiros povoados na América datam de pelo menos 20 mil anos. Os primeiros indígenas sedentarizaram-se no Sudoeste da América do Norte à cerca de 12 mil anos. Os arqueólogos desenterraram ferramentas de pedra desta população na povoação de Clóvis. Caçavam animais de grande porte como os mamutes, já extintos. Após a última era glaciar, o clima ficou mais quente e seco. Na América Central, os olmecas cultivavam milho (já desde o segundo milênio antes de Cristo). Foram substituídos por sucessivas civilizações de Teotihuacán, zapoteca e astecas. Os últimos foram contemporâneos do apogeu da civilização anasazi. Com a chegada dos espanhóis no século XVI as culturas ameríndias sofreram mutações radicais. Os grandes impérios desapareceram e os índios Pueblo substituíram os anasazi.

História da cultura anasazi

A história dos anasazi continua um mistério devido à ausência de provas escritas. No entanto, através da arqueologia, é-nos permitido estabelecer uma data cronológica aproximada. A região sudoeste dos EUA foi ocupada por povos de tradição Sohara (5500 a.C - século IV). Os Basketmakers (cesteiros) ocuparam as áreas montanhosas e semi-áridas, pouco antes da época cristã. Os anasazis sucederam os cesteiros no século VIII. A progressiva mudança da caça para a agricultura e a consequente fixação permanente fez emergir uma nova cultura chamada de Pueblos referindo-se às povoações construídas com tijolos pelos anasazi de Mesa Verde nas falésias dos grandes desfiladeiros do Colorado. O inicio desta nova cultura (período Pueblo I, 700-900) é caraterizada por pequenas casas solitárias de algodão. O período Pueblo II (900-1100) marca o auge da cultura anasazi, é assinalado por um enriquecimento de ornamentos. O período Pueblo III (1100-1300) marca o declínio da cultura e a ocupação da Mesa Verde por novas aldeias primitivas. A partir do ano 1300, os anasazis refugiaram-se no vale do Rio Grande e no centro do Arizona. Deixam-se de encontrar vestígios dos anasazi pouco antes da chegada dos espanhóis. As razões desse êxodo não são conhecidas. Contudo existem diversas hipóteses como: mudanças climáticas que ameaçavam as culturas, o aumento da população, problemas políticos ou talvez guerra. No entanto dada a ausência de documentos escritos e da limitação do conhecimento atual não é possível provar nenhuma dessas hipóteses.

Cultura anasazi

Situação e meio natural 

Os arqueólogos encontraram vestígios da cultura anasazi em quatro estados dos Estados Unidos da América (Utah, Colorado, Arizona e Novo México). Apesar das grandes paisagens, as condições naturais não são as melhores para a sobrevivência humana. Esta zona é marcada pela aridez que torna grande parte desta desértica ou semidesértica. Os principais rios que atravessam estas terras são o Rio Grande e o Rio Colorado. A latitude é outra penalidade: os Invernos são frios e a neve pode cobrir todo o solo. A diferença de temperatura entre o Verão e o Inverno é bastante considerável. A leste, as Montanhas Rochosas atingem os 4000 metros de altitude. A área da cultura anasazi estende-se pelos planaltos do Colorado, atravessada por rios e riachos. A geologia da região é bastante complexa e oferece todos os tipos de materiais desde arenito a rocha vulcânica. A flora e a fauna dependem da altitude, da aridez e da natureza do sedimento. No entanto os anasazi sabiam como usar os recursos naturais da região e ao mesmo tempo respeitar o equilíbrio natural. Recoletavam folhas de mandioca, dominavam a técnica da irrigação e importavam os recursos que não existiam na região.

Culturas vizinhas

Os anasazi tinham contacto com outras culturas vizinhas próximas (ver mapa) como os hohokam e os mogollon. Estes são as culturas vizinhas dos anasazi mais populares. Compartilham várias características, a tal ponto que os cientistas os agrupam sobre a mesma categoria, como a irrigação, a caça, a construção de povoações em adobe, tijolo ou pedra, a cerâmica decorada e as relações comerciais com a Mesoamérica. Contudo diferem noutros aspetos pois os hohokam cremavam os seus mortos e os mogollon eram sobretudo caçadores.

Aspetos materiais e tecnológicos

Povoações


Ruínas anasazi, Desfiladeiro deChelly - Arizona.
Graças à arqueologia conhecem-se várias casas e povoações anasazi. As casas mais antigas eram muito modestas, pequenas casas primitivas mas suficientemente grandes para alojar uma família. Tinham bases pouco profundas. O teto era feito com terra e galhos. Com o crescimento demográfico as famílias são agrupadas em aldeias. Este feito demonstra uma organização coletiva mais ou menos consciente do espaço. A partir do século X, estas aldeias alojavam várias centenas de pessoas. Situavam-se em planaltos como o Cañón Chaco (950-1100) ou abrigados sob os penhascos de Mesa Verde (1100-1300). Os anasazi escolhiam lugares de difícil acesso para se instalarem. Várias povoações foram construídas debaixo de penhascos, no século XIII. Algumas escavações foram feitas nas paredes de gigantescos desfiladeiros. Os povoados, devido à sua orientação, estão protegidos da chuva e neve no Inverno e do calor no Verão. Ainda servia de proteção natural contra ataques inimigos. Contudo as povoações situavam-se longe dos campos de cultivo sendo pouco acessível aos seus habitantes. Ainda permanece um mistério o porquê dos anasazi terem construído as suas casas num local tão remoto.

Materiais usados nas habitações anasazi. Wupatki National Monument,Arizona.
As paredes das casas eram feitas com uma espécie de adobe aplicadas a uma grade de madeira e eram chamadas de jacal no México. As construções melhor conservadas tinham uma estrutura de pedra unida por argamassa. Também sabiam cozer o tijolo. Em várias aldeias, nalgumas casas encontram-se vestígios de pintura decorativa sobre um revestimento de gesso, argila ou diretamente sobre o adobe. O telhado era coberto por camadas de argila e ramos. As casas inicialmente possuíam um só nível mas podiam elevar-se em mais dois níveis. Várias salas retangulares no rés-do-chão eram reservadas para armazenamento de alimentos. A vida quotidiana realizava-se sobretudo nos terraços das casas. Nestes povoados, os arqueólogos têm-se interessado sobretudo pelas plaza e pelas kivas. As kivas, inicialmente reservadas para o descanso, acabaram por ser usadas para cerimónias religiosas.

Agricultura e Alimentação


Muflão: Nas áreas montanhosas, aonde não era possível praticar a agricultura, os anasazi caçavam estes animais.
Os anasazi, agricultores sedentários, cultivavam campos situados nas proximidades das suas casas. Produziam milho, feijão, abóbora e tabaco. Todas estas plantas são nativas da Mesoamérica e foram fundamentais na história das civilizações pré-colombianas. Os campos estavam localizados em planaltos que podiam atingir os 2000 metros acima do nível do mar. Em altitudes mais elevadas as condições seriam demasiado duras para a agricultura. As suas ferramentas agrícolas eram feitas de pedra e madeira (enxadas, pás) pois os anasazi não dominavam as técnicas metalúrgicas.

Taça decorada de cerâmica, século XI-século XIII, Cañón del Chaco.
Por outro lado, este povo adaptou progressivamente técnicas de irrigação provenientes do México, quer extraindo a água dos rios, quer de reservatórios de água da chuva. Construíram pequenas barragens, canais e reservatórios que provam uma organização comunitária. Uma parte da colheita era armazenada em casas para ser usada em períodos de falta de comida. Secavam o milho e a abóbora e armazenavam-nos. Usavam pinhões, extraindo-os das pinhas aquecendo-as, em bolos ou comiam-nos diretamente. As sementes de girassol, uma vez sem a casca, eram armazenadas em jarras. Os cereais armazenavam-se em recipientes fechados para protege-los dos roedores e insetos. No século Vcomeçaram a fazer peças de cerâmica decoradas com linhas ou pontos. Posteriormente o desenho foi-se desenvolvendo com representações de animais e de ser humanos. As cores usadas nas cerâmicas diferem de região para região: preto e branco no Colorado, preto e vermelho no Arizona, vermelho e camurça no Utah. A cerâmica acabou por evoluir de tal modo que acabou por ficar ricamente decorada com padrões.
Apesar de se terem tornado sedentários, os ameríndios do sudoeste americano nunca abandonaram completamente a caça-recoletora praticada pelos seus antepassados. Pinhões, bagas, frutos silvestres e figos completavam a DIETA destes povos. A caça era feita nas "mesas" (bisontes, veados, antílopes) ou nas montanhas (veados e muflões). Capturavam animais menores (coelhos, esquilos e pássaros) com redes de mandioca.

Artesanato e comércio


Turquesas encontradas em Chaco Canyon.
Os anasazi teciam algodão para fazerem mantas e camisas e usavam outras FIBRAS vegetais (yucca) e peles ou couros para as roupas. Usavam sandálias e sapatos, estes provavelmente adaptados aos meses de Inverno.
Usavam jóias mas não muito elaboradas como colares, brincos e pulseiras, usavam escovas e pentes de madeira, osso ou coral ou de pedras preciosas como a turquesa. Também se encontraram instrumentos musicais como flautas feitas de osso.

A yucca era utilizada no artesanato anasazi.
Os anasazi importavam conchas da Califórnia, pérolas de cobre e papagaios do México. Os comerciantes utilizavam uma vasta rede de trilhos mas não tinham rotas de comércio definidas como o os Incas. E, ainda por cima, os rios da região não eram navegáveis.
Pueblo Bonito em Chaco Canyon, foi confirmado como o grande centro comercial dos Anasazi. A região é atravessada por um grande número de caminhos que ligam uma centena de aldeias. Os Anasazi não tinham um sistema monetário, por isso usavam o sistema de troca directa.
Na sua vida quotidiana, os Anasazi usavam ​​diferentes objetos, atualmente muitos deles estão expostos em grandes museus americanos, como:
  • Cestas (cestas de yucca, vime e sumagre) com múltiplos usos, por exemplo, como mochila para carregar ferramentas, madeira e alimentos.
  • Objetos de cerâmica e olaria como urnas, tigelas, jarros, jarras, colheres e estatuetas.
  • Ferramentas e armas de pedra, tais como: pontas de flechas, martelos, facas de obsidiana, furadores para trabalhar o couro, machadosde silimanite e de limonite.
  • Objetos para tecelagem de algodão e costura de couro (agulhas de osso).
  • Fio (por vezes feito de cabelo), cordéis e corda de yucca.

Referências

  1. Ir para cima Mesa Verde National Park - UNESCO World Heritage Centre (em inglês).
  2. Ir para cima A série de ficção-científica The X-files faz referência a petróglifos e a pictogramas feitos pelos Anasazi no deserto e ao seu carácter misterioso.
  3. Ir para cima The Mystery of the Anasazi - New York Times (em inglês).
  4. Ir para cima Wolfgzng Lindig, Die Kutlturen der Eskimos und Indianer Nordamerikas, Wiesbaden, 1972, página 59
  5. Ir para cima Hewit Institute, on Pueblo Indians (em inglês).
  6. Ir para cima Jerry J. Brody, Les Anasazis…, página 110.
  7. Ir para cima Museu Americano de História Natural (Nova Iorque), Maxwell Museum of Anthropology (Albuquerque).